O marxista belga Ernest Mandel popularizou o termo "capitalismo tardio" para descrever a forma como o sistema havia mudado nas décadas do pós-guerra. O trabalho de Mandel foi um marco no estudo do capitalismo e ainda hoje podemos aprender muito com sua análise.
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A impunidade da Del Monte no Quênia vai além do suposto assassinato de ladrões de abacaxi. A influência da corporação dos EUA sobre o Estado permitiu-os engolir a terra e o trabalho dos quenianos por inteiro em sua busca pelo lucro.
Após o quase colapso do Silicon Valley Bank, os analistas focaram corretamente na injustiça da intervenção estatal para uma instituição que agiu de forma irresponsável. Mas pouca atenção foi dada ao papel do banco no financiamento do militarismo imperialista.
A "Internet das coisas" está repleta de bisbilhoteiros e espiões automatizados. A coleta de dados, agora integrada as novas tecnologias dos carros, é mais invasiva do que nunca e está inaugurando um novo mundo de vigilância e conluio corporativo.
Tanto a Amazon quanto o Walmart investem maciçamente em uma vigilância tecnológica altamente invasiva na sua força de trabalho em armazéns — vigilância que então permite a hiperexploração à qual os trabalhadores de ambas as empresas estão sujeitos.
No mês passado, o Departamento de Justiça dos EUA acusou a gigante da tecnologia Apple de graves violações antitruste relacionadas ao iPhone. É uma ação relativamente agressiva, mas provavelmente uma resposta inadequada ao poder desproporcional da Apple.
A dominação da finança sobre a economia não é uma evolução desviante "boa" do capitalismo industrial. Finança e indústria são interdependentes — o que significa que resolver problemas como desigualdade e mudança climática exigirá uma democratização abrangente da economia.
Marx descreve o capital como uma entidade - um ser com uma mente própria, operando independente de nossa vontade, uma cognição alienígena que nos controla -, chegando a chamá-lo de “deus real”. E se essa proposição não for tão absurda quanto pode parecer de imediato?
Eles embrutecem nossa cultura, corroem nosso futuro econômico e diminuem nossa democracia. Os ultra-ricos não têm valor social algum que possa ser reconhecido.