Em Quem tem medo de gênero?, Judith Butler tenta explicar a obsessão da direita global com o gênero. Seu último livro, no entanto, não vê que o objetivo do bode expiatório conservador é legitimar um programa político contra o povo.
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Da arte imersiva a ensaios pessoais e romances em primeira pessoa, nossa cultura é obcecada pela ideia de experiência individual. Anna Kornbluh, autora de Immediacy: Or, The Style of Too Late Capitalism, conversou com a Jacobin sobre o porquê.
Mais um Oscar de “retorno à normalidade” após a pandemia — brevemente interrompido por uma declaração do diretor de Zona de Interesse, Jonathan Glazer, criticando o genocídio de Israel em Gaza — só demonstra o quão entediante até mesmo um “bom evento” pode ser.
A adaptação cinematográfica de Duna, a série cult de romances de ficção científica de Frank Herbert, está sendo lançada nos últimos anos. Com a sua mistura frequentemente reacionária de cinismo político, catastrofismo ecológico e orientalismo sinistro, Duna continua estranhamente atraente para o público de esquerda.
O criador da série Dragon Ball, o japonês Akira Toriyama, faleceu semana passada, rendendo homenagens no mundo inteiro. Uma delas foi do Ministério das Relações Exteriores da China. Entretanto, isso se deve a questões que vão muito além de política de boa vizinhança, mas de uma inspiração e raízes em comum entre a obra dele e o marxismo chinês.
Estamos vivendo uma Era de crises. Surge o fascismo como estilo de vida: uma tentativa de reconfigurar a sociedade ao remodelar o corpo masculino sitiado.
A adaptação cinematográfica de Pobres Criaturas satiriza de forma sombria e eficaz as depredações do capitalismo e seus abusos tecnológicos na Inglaterra vitoriana. Mas, assim como seu material de origem, suas críticas têm relevância universal.
O recém-eleito presidente argentino, Javier Milei, delineou sua visão anarcocapitalista no Fórum Econômico Mundial em Davos. Durante seu discurso, deixou claro que qualquer oposição à sua "utopia de livre mercado" seria esmagada por meios autoritários.
Emmanuel Macron nomeou Gabriel Attal, de 34 anos, como o novo primeiro-ministro da França. A tentativa de dar um novo rosto progressista ao seu governo enfrenta um grande problema: os franceses não esqueceram seu histórico profundamente antissocial.