A direita defende que "não devemos politizar” a tragédia no Rio Grande do Sul porque sabe que vai perder o debate e só lhe resta tentar apresentar o crítico como oportunista. Mas, na verdade, a atual crise é fruto de negacionismo climático e um programa de austeridade neoliberal que foi aprofundado - e denunciado pela esquerda - nos últimos anos.
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A atual situação no Rio Grande do Sul é, possivelmente, uma das piores catástrofes climáticas da história brasileira. Isso é consequência direta dos efeitos das mudanças climáticas causadas pelo capitalismo por meio do agronegócio e políticas de austeridade, que além de gerar o problema, desmonta os instrumentos públicos que permitiram algum poder de resposta à emergência.
Há muito tempo que Israel utiliza projetos de florestamento para expulsar os palestinos das suas terras. Isso incluiu o contínuo deslocamento de beduínos no deserto de Naqab através de um grande projeto de plantação de árvores, financiado em grande parte por "doações beneficentes" dos EUA.
Elon Musk não foi o primeiro magnata americano a cobiçar nossos recursos naturais, tentar intervir em nosso processo político e ter planos mirabolantes para a Amazônia. No começo do século XX, Henry Ford tentou erguer sua utopia industrial no coração da floresta, mas foi expulso pela revolta dos trabalhadores que, além de serem ultra-explorados, eram tratados com discriminação.
Treze anos após o desastre de Fukushima, as autoridades japonesas começaram a bombear água da usina para o oceano. Elas insistem que não há perigo para a saúde pública, mas os vizinhos do Japão estão indignados com este controverso plano.
Defendendo a aliança preta, indígena e popular, a Teia dos Povos transforma a luta por terra e território no centro de um projeto revolucionário que se propõe a encarar a emergência climática com propostas concretas e práticas inovadoras.
Jovens ambientalistas têm somado forças com sindicatos para organizar greves climáticas pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do transporte público coletivo na Alemanha. Ciclo de lutas reforça a importância de construções coletivas em favor de mudanças radicais e concretas.
Os defensores do capitalismo frequentemente o justificam ao destacar as virtudes dos mercados. No entanto, é importante observar que o capitalismo não é caracterizado apenas pela existência de mercados; ele é definido pela dominação dos trabalhadores pelos capitalistas.
Precisamos cobrar dos países ricos uma postura de comprometimento com políticas ambientais, mas também é necessário mudar nossa política externa, em relação a OPEP, e interna - que libera milhões de créditos a juros baixos ao agronegócio, um dos setores responsáveis por parte significativa da degradação ambiental no país.