Gaza não é o único lugar onde Israel esteve envolvido em assassinatos em massa. Durante a década de 1980, Israel interveio na Guatemala como um aliado dos Estados Unidos, fornecendo armas e treinamento para os governos militares que massacraram milhares de indígenas maias.
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A liberdade de expressão e o direito de protesto são pilares fundamentais da democracia, especialmente nos espaços acadêmicos, onde a troca de ideias e o debate são essenciais no processo educativo. No entanto, os estudantes estão sendo brutalmente reprimidos nos EUA por denunciarem genocídio palestino e os perigos do lobby sionista dentro das universidades.
Em entrevista à Jacobin, o economista grego Yanis Varoufakis explica detalhadamente sobre sua censura na Alemanha, causada por levantar sua voz contra o massacre israelense em Gaza – e por que agora o proibiram de entrar no país.
Ex-ministro grego Yanis Varoufakis foi proibido não só de visitar a Alemanha, mas também de participar de videoconferências sobre política realizadas no país. Publicamos aqui o seu discurso clamando por humanidade e justiça na Palestina que levou à sua censura.
Após o quase colapso do Silicon Valley Bank, os analistas focaram corretamente na injustiça da intervenção estatal para uma instituição que agiu de forma irresponsável. Mas pouca atenção foi dada ao papel do banco no financiamento do militarismo imperialista.
Conversamos com trabalhadores palestinos cujo trabalho mal remunerado constitui parte da força de trabalho precarizada em Israel. As suas histórias de organização no contexto da limpeza étnica esclarecem como este trabalho é uma tábua de salvação crucial para os palestinos — agora cortados pela devastação da guerra.
Todos os anos, os argentinos se congregam para homenagear as 30 mil vítimas do terrorismo de Estado da época da ditadura. O recém-eleito presidente de extrema direita, Javier Milei, tem trabalhado para negar essa memória de crimes contra a humanidade para defender os perpetradores desses crimes.
Doadores corporativos estão canalizando centenas de milhões de dólares para fundações policiais sem supervisão pública, permitindo que a polícia compre tecnologia de vigilância especializada e armas de alta tecnologia que, de outra forma, teriam dificuldade em justificar os gastos.
O golpe em 1964 militarizou a política brasileira, mas também a polícia e, consequentemente, a repressão contra trabalhadores, democratas, estudantes, artistas e intelectuais. Hoje, o grande problema é que todo este aparato autoritário não foi desfeito com a redemocratização - pelo contrário, fortalecendo os setores mais golpistas do Exército.