A direita defende que "não devemos politizar” a tragédia no Rio Grande do Sul porque sabe que vai perder o debate e só lhe resta tentar apresentar o crítico como oportunista. Mas, na verdade, a atual crise é fruto de negacionismo climático e um programa de austeridade neoliberal que foi aprofundado - e denunciado pela esquerda - nos últimos anos.
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Israel iniciou um ataque terrestre a Rafah, onde 1,5 milhões de palestinos procuraram refúgio da sanguinária guerra em Gaza. Observadores internacionais afirmam que o ataque a Rafah, atualmente o local mais densamente povoado da Terra, implicará na morte em massa de civis.
O marxista belga Ernest Mandel popularizou o termo "capitalismo tardio" para descrever a forma como o sistema havia mudado nas décadas do pós-guerra. O trabalho de Mandel foi um marco no estudo do capitalismo e ainda hoje podemos aprender muito com sua análise.
Oficiais israelenses acabaram de rejeitar um acordo de cessar-fogo que poderia ter trazido de volta os reféns porque Israel quer continuar travando sua guerra sangrenta. Isto deveria ser um escândalo internacional - mas a grande mídia não está noticiando.
A atual situação no Rio Grande do Sul é, possivelmente, uma das piores catástrofes climáticas da história brasileira. Isso é consequência direta dos efeitos das mudanças climáticas causadas pelo capitalismo por meio do agronegócio e políticas de austeridade, que além de gerar o problema, desmonta os instrumentos públicos que permitiram algum poder de resposta à emergência.
Na semana passada, Gustavo Petro, o primeiro presidente de esquerda da Colômbia, cortou relações diplomáticas com Israel devido ao morticínio em Gaza. Este movimento é significativo, considerando que mercenários israelenses estiveram envolvidos no massacre em massa do partido insurgente, a União Patriótica, na década de 80.
O novo e assustador filme de Jonathan Glazer, “Zona de Interesse”, segue a vida de um comandante de Auschwitz em 1943, enquanto sua família ocupa-se de seus afazeres do dia-a-dia com os horrores do Holocausto do outro lado de um muro. É hipnotizante e perturbador.
Há meio século, Amílcar Cabral pediu a um grupo de jovens cineastas da Guiné-Bissau que levassem a luta pela independência do seu país para o cinema. Agora, eles estão concluindo o projeto como uma homenagem a um dos maiores revolucionários de África.
A liberdade de expressão e o direito de protesto são pilares fundamentais da democracia, especialmente nos espaços acadêmicos, onde a troca de ideias e o debate são essenciais no processo educativo. No entanto, os estudantes estão sendo brutalmente reprimidos nos EUA por denunciarem genocídio palestino e os perigos do lobby sionista dentro das universidades.