Em 1974, trabalhadores escoceses se recusaram a consertar os caças do ditador chileno Augusto Pinochet. Enquanto alguns países continuam a fornecer armas a Israel, trabalhadores sindicalizados poderiam se recusar novamente a alimentar a indústria bélica.
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Tendo se colocado em uma situação difícil ao lançar uma guerra que já matou 40 mil palestinos e falhou em derrotar o Hamas, Israel redobrou suas ações, provocando uma guerra maior com o Irã e o Hezbollah para envolver os EUA contra inimigos que não pode vencer sozinho.
Enquanto a guerra de Israel em Gaza tem causado um sofrimento imensurável aos palestinos, seu conflito com o Hezbollah representa uma ameaça existencial à região. Apesar disso, Israel está buscando ativamente uma guerra maior.
As empresas da indústria bélica promovem tecnologias de ponta, mas seus sistemas “de última geração” frequentemente falham em guerras assimétricas. Desde sistemas de defesa antimísseis defeituosos até porta-aviões supervalorizados, a única coisa que funciona consistentemente é a máquina de lucro.
Nas últimas duas semanas, um escândalo repugnante envolvendo a tortura de palestinos por israelenses abalou a política do país. Entretanto, muitas pessoas provavelmente não têm ideia disso, pois a grande mídia está ignorando o assunto.
A guerra de Israel em Gaza fez com que o mundo assistisse, pela primeira vez em tempo real, um genocídio ao vivo através das redes sociais. Mas a necessidade da denúncia não deve nos impedir de olhar também para a vida que permite aquele povo resistir - e é isso que narra o jornalista palestino Mohammed Omer em sua visita ao Brasil.
O governo dos Estados Unidos condena regularmente os ataques autoritários à imprensa ao redor do mundo. No entanto, esse mesmo governo concede bilhões a Israel, que não faz nenhum esforço para esconder sua política de assassinato de jornalistas.
As acusações de abusos cometidos pelas forças militares de Israel contra detidos palestinos em Sde Teiman estão se tornando cada vez mais horríveis. No mês passado: dezenas de mortes. Esta semana: estupro em grupo.
O historiador israelense Amos Goldberg tem sido um crítico de primeira hora da guerra de Israel em Gaza, que ele chama de genocídio. Em uma entrevista exclusiva, ele contou à Jacobin por que o termo se aplica — e por que a comunidade internacional precisa acordar para essa realidade e reagir imediatamente.