Elon Musk não foi o primeiro magnata americano a cobiçar nossos recursos naturais, tentar intervir em nosso processo político e ter planos mirabolantes para a Amazônia. No começo do século XX, Henry Ford tentou erguer sua utopia industrial no coração da floresta, mas foi expulso pela revolta dos trabalhadores que, além de serem ultra-explorados, eram tratados com discriminação.
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Em tempos de antirracismo performático, é na luta coletiva que podemos construir uma sociedade para além das amarras de raça e classe.
Samba é mais do que música e o carnaval não se limita a uma festa. Compreender o gênero que se tornou símbolo do Brasil como um movimento político é uma forma de resistência.
Silenciadas pela teoria crítica hegemônica, mulheres negras foram peças centrais na construção do movimento operário e do comunismo ao longo do século xx. Suas contribuições políticas permanecem fundamentais para uma práxis comprometida com o destino de toda humanidade.
Ao enlaçar raça e classe, Clóvis Moura legou uma das mais originais interpretações da formação do Brasil. Forjadas nas lutas dos movimentos comunista e negro, suas teses são incontornáveis para a estratégia revolucionária no país.
Brasília é símbolo de um projeto nacional que aliou o colonial e o moderno como mecanismos de reprodução social. A sua lógica de segregação espelha e radicaliza a dinâmica da urbe brasileira e, por isso, entendê-la é fundamental na construção de alternativas desde os debaixo.
Ao insistir em enquadrar a questão racial como “identitarismo”, parte da esquerda impede o debate sobre os vínculos entre raça e classe na estruturação do capitalismo dependente. Desfazer esse nó é essencial para retomar a causa da Revolução Brasileira.
Os enunciados de Machado de Assis,
Pelé e MC Carol contra o caráter
duplo do racismo brasileiro.
O nascimento da liberdade ocidental teve como pressuposto a violência colonial. Para compreender e enfrentar a persistência desse paradoxo no mundo contemporâneo, a teoria fanoniana é indispensável.