Em janeiro, o governo do Níger expulsou as tropas dos EUA do país, um novo golpe nos esforços “antiterroristas” de Washington na região que fica cada vez mais conflituosa. É apenas o mais recente fracasso na longa e destrutiva “guerra ao terror” dos EUA na África Ocidental.
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Israel iniciou um ataque terrestre a Rafah, onde 1,5 milhões de palestinos procuraram refúgio da sanguinária guerra em Gaza. Observadores internacionais afirmam que o ataque a Rafah, atualmente o local mais densamente povoado da Terra, implicará na morte em massa de civis.
Oficiais israelenses acabaram de rejeitar um acordo de cessar-fogo que poderia ter trazido de volta os reféns porque Israel quer continuar travando sua guerra sangrenta. Isto deveria ser um escândalo internacional - mas a grande mídia não está noticiando.
Na semana passada, Gustavo Petro, o primeiro presidente de esquerda da Colômbia, cortou relações diplomáticas com Israel devido ao morticínio em Gaza. Este movimento é significativo, considerando que mercenários israelenses estiveram envolvidos no massacre em massa do partido insurgente, a União Patriótica, na década de 80.
Gaza não é o único lugar onde Israel esteve envolvido em assassinatos em massa. Durante a década de 1980, Israel interveio na Guatemala como um aliado dos Estados Unidos, fornecendo armas e treinamento para os governos militares que massacraram milhares de indígenas maias.
A impunidade da Del Monte no Quênia vai além do suposto assassinato de ladrões de abacaxi. A influência da corporação dos EUA sobre o Estado permitiu-os engolir a terra e o trabalho dos quenianos por inteiro em sua busca pelo lucro.
O novo e assustador filme de Jonathan Glazer, “Zona de Interesse”, segue a vida de um comandante de Auschwitz em 1943, enquanto sua família ocupa-se de seus afazeres do dia-a-dia com os horrores do Holocausto do outro lado de um muro. É hipnotizante e perturbador.
Há meio século, Amílcar Cabral pediu a um grupo de jovens cineastas da Guiné-Bissau que levassem a luta pela independência do seu país para o cinema. Agora, eles estão concluindo o projeto como uma homenagem a um dos maiores revolucionários de África.
A liberdade de expressão e o direito de protesto são pilares fundamentais da democracia, especialmente nos espaços acadêmicos, onde a troca de ideias e o debate são essenciais no processo educativo. No entanto, os estudantes estão sendo brutalmente reprimidos nos EUA por denunciarem genocídio palestino e os perigos do lobby sionista dentro das universidades.