Antes de 7 de outubro, sionistas religiosos e outras facções de extrema direita estavam aumentando sua influência sobre o exército, o judiciário e o parlamento de Israel. Eles usaram a guerra para intensificar seu controle sobre o poder, suprimindo os poucos questionadores da violência em curso.
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Um ano após o início do genocídio em Gaza, estamos mais próximos do que nunca de uma guerra regional total. O apoio dos governos ocidentais à máquina de guerra israelense e a indiferença à vida humana está colocando toda humanidade em perigo.
Autoridades israelenses citaram a necessidade de “escalar para desescalar” como motivação para seu ataque ao Líbano. Essa teoria tem uma longa e malfadada história, onde serviu como um fato consumado para aumentar o derramamento de sangue impunimente em expansões neo-imperialistas.
Há um ano, Israel vem matando deliberadamente civis em Gaza e destruindo a infraestrutura para tornar a área inabitável. O acadêmico israelense Lee Mordechai detalhou os resultados horríveis: mais de 35 mil palestinos mortos, muitos reféns assassinados e mais destruição que os conflitos na Síria, Leste Europeu e Segunda Guerra Mundial.
Com as armas dos EUA fluindo massivamente para Israel, que massacrou mais de 500 pessoas no Líbano desde ontem, Benjamin Netanyahu parece ter poucos escrúpulos em iniciar uma nova guerra regional. Sem uma interrupção imediata do fornecimento de armas, Israel não vai parar - e isso já custou em menos de 1 ano mais de 40 mil vidas na região.
A explosão de aparelhos eletrônicos que feriram mais de 3 mil e mataram pelo menos 30 pessoas no Líbano não é, como a mídia afirma, nem “precisa” e muito menos “sofisticada”. É um ataque bárbaro e existe uma única palavra para o que Israel tem feito: terrorismo.
Quem é o culpado pelo fracasso em trazer os reféns israelenses para casa em segurança? Autoridades israelenses estão nos dizendo há meses que é o próprio Benjamin Netanyahu.
O assassinato de Ismail Haniyeh foi parte de um longo costume de Israel matar líderes do Hamas quando eles propõem um cessar-fogo.
Em 1974, trabalhadores escoceses se recusaram a consertar os caças do ditador chileno Augusto Pinochet. Enquanto alguns países continuam a fornecer armas a Israel, trabalhadores sindicalizados poderiam se recusar novamente a alimentar a indústria bélica.